Porque o café tem um cheiro tão bom?

Por que o café tem um cheiro tão bom?

O café é uma das bebidas mais populares do mundo, e sua fragrância é parte integrante da experiência de tomar café. Mas por que o café tem um cheiro tão bom? A resposta está na química da bebida.

O aroma do café é devido a uma combinação de compostos voláteis, incluindo açúcares, aminoácidos, ácidos orgânicos e compostos aromáticos. Esses compostos são liberados quando o café é torrado e moído, e se misturam para criar o ‘’cheirinho de café’’ que todos conhecemos e amamos.

Processo de torrefação do café

Este processo consiste em aquecer os grãos de café colhidos em altas temperaturas para dar a eles o sabor característico e o aroma de café torrado. O processo é feito geralmente em uma torradeira, que pode ser uma máquina automática ou manual. 

Durante a torra, os grãos de café passam por diversas mudanças químicas, como a liberação de óleos e aromas e a secagem dos grãos. A torra pode ser leve, média ou escura, dependendo do tempo e da temperatura aplicados, e cada tipo de torra tem um sabor e aroma diferentes. 

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A torra escura resulta em um sabor mais intenso e amargo, enquanto a torra leve resulta em um sabor mais suave e frutado.

Além da química, outros fatores também influenciam no aroma do café, como a qualidade da água utilizada na preparação, a temperatura e a duração da torrefação, e a forma como o café é moído e preparado.

Confira também nosso artigo sobre como neutralizar a acidez do café! 


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Café em grãos: saiba a forma correta de moer e preparar seu delicioso café

Café em grãos: saiba a forma correta de moer e preparar seu delicioso café

Quando você for comprar o seu café favorito, provavelmente, vai ter a possibilidade de adquirir o café em grãos, ou seja, sem moer. Isso é interessante porque permite que você triture um pó mais fino, para coar e, no mesmo pacote, tenha como obter um pó mais grosso, adequado para máquina de expresso, por exemplo.

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Além disso, se bem armazenado e moído na hora o café em grãos acaba preservando mais o aroma e o sabor. Mas claro que, quanto mais recente tiver sido a torra, melhor, pois o aroma e o sabor estarão ainda mais preservados. 

Seja qual for o motivo de você ter optado pelo café em grãos, é fato que antes de fazer a sua bebida, terá que moer. Há algumas alternativas para isso. Confira e veja dicas. 

Moedor manual para café em grãos

Se você quiser ter um moedor em casa, o mais econômico será o moedor manual. Ele é pequeno, mas tem lâminas bem afiadas, que cumprem o que prometem. Além disso, tem dois tipos de peneiras, o que permite que a pessoa ajuste para ter um pó mais fino, para coar, ou na gramatura adequada para fazer o café expresso. 

Ele é barato e é facilmente adquirido online. O funcionamento é simples. No moedor bem limpo e seco, o usuário coloca o café em grãos na parte superior. Fecha a tampa e gira uma manivela. Com isso, as lâminas vão se movendo e triturando as sementes. Conforme a moagem for ficando mais fina, vai passando pela peneira e caindo na parte debaixo do moedor.; quando a pessoa tiver moído uma quantidade suficiente, abre o recipiente e usa o pó de café, moído na hora.

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Moedor elétrico

O preço desse moedor é muito mais alto do que o anterior, chegando a ser seis vezes maior ou mais. No entanto, mesmo assim, ele é acessível e a vantagem de ser mais prático. O funcionamento dele é muito semelhante ao manual. O que muda é que a pessoa não precisa ficar girando a manivela. Basta apertar um botão que o moedor tritura todas as sementes de café,.

Essa é uma boa escolha para quem pode gastar um pouquinho mais e não quer perder tempo girando a manivela de um moedor. A moagem é rápida e eficiente. É possível encontrar o moedor elétrico para tomadas 110 e 22V. 

Dicas para quem não tem moedor

Se você comprou grãos de café mas não tem um moedor, poderá usar, excepcionalmente, o seu liquidificador ou mixer para triturá-los. O problema, nesse caso, é que terá um pó muito desigual e isso poderá interferir, negativamente, no sabor da sua bebida. 

Para resolver isso, você pode passar o café moído por uma peneira, para que possa usar apenas o pó mais fino e volte a moer o restante, até que a moagem fique melhor. Vale ressaltar que o liquidificador precisa ser potente, para aguentar o trabalho. 

Gostou? Então aproveite e aprenda a descalcificar e higienizar sua cafeteira da maneira correta!


Café expresso ou café coado, conheça as diferenças

Que brasileiro gosta de café ninguém duvida. É muito difícil encontrar um escritório ou até uma casa na qual a bebida não esteja presente. No entanto, há algo que realmente divide os amantes dessa bebida. Será que é melhor o café expresso ou café coado? 

Provavelmente, se você reunir umas cinco pessoas já vai ter quem defenda uma ou outra maneira de fazer o café. Enquanto uns preferem a bebida feita no coador de pano ou no filtro de papel, outros não dispensam a cremosidade do expresso. 

Mas afinal, qual a diferença entre eles? Veja os principais pontos e descubra se você se identifica mais com o café expresso ou café coado! 

Café expresso ou café coado? Veja as diferenças! 

Não há um café melhor, ou seja, café expresso ou coado tanto faz. Ambos são saborosos e cada paladar se adapta melhor a um deles. No entanto, em seu preparo e, até mesmo em sua constituição, existem diferenças. Veja quais são elas! 

Preparo 

Essa é a primeira grande diferença. O café coado é feito no coador de pano ou no filtro de papel. Ele demora um pouco para ficar pronto, pois a água precisa passar pelo filtro.

Já o expresso é feito sobre pressão. No geral, o mínimo usado é 15 bar de pressão para que o café expresso fique cremoso e saboroso. No entanto, é possível encontrar máquinas domésticas com menos pressão, em torno de 9 bar, ou com mais pressão, com 20 bar, por exemplo. Ele fica pronto em poucos segundos. 

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Temperatura

A temperatura também varia um pouco na hora de fazer o café expresso ou café coado. O expresso é feito a 90 ºC, enquanto o coado, comumente é feito a 95 ºC.

Quantidade de cafeína 

Isso pode variar de acordo com a quantidade de pó colocada e com a quantidade de água. Então, fica difícil determinar a concentração de cafeína de um café coado. No geral, ela varia entre 80 a 165  mg em uma xícara. Já no café expresso é em torno de 300 mg de cafeína.

Densidade e cremosidade

Quando se fala em café expresso ou café coado também é preciso prestar atenção na textura da bebida. O expresso é mais cremoso, consistente, e concentrado, pois é usado um volume de pó maior, além de ter menos tempo de contato com a água, quando comparado ao coado. 

Sabor

Como é mais concentrado, o café expresso tem o sabor mais forte e um cheiro mais intenso do que o café coado. Já o café coado, como tem mais contato com a água, tem um aroma mais sutil, mas também muito agradável. O sabor é mais suave. 

Proporção de água

Outra diferença ao falar em café expresso ou café coado é a proporção de água em relação ao pó. Enquanto o coado usa em média 10g de café para cada 100 ml de água, o expresso usa 7 g de café para 30 ou 50 ml de água. Muito mais concentrado, não é? 

Agora que você já sabe as diferenças, conte pra gente nos comentários qual é o seu favorito. Café expresso ou café coado? Aproveite para descobrir se a água do café deve ser adoçada antes ou não! 


Qual a diferença entre a torra clara e escura de café?

Experimentar um bom café é realmente uma sensação maravilhosa. E de acordo com o caso, nota-se algo diferente: um tom mais claro, ou um gosto mais forte, e até uma bebida menos encorpada. Por vezes, isso varia segundo a torra clara e escura do café.

Com isso, é preciso saber que a torração é um processo necessário para um bom produto final. Então, a seguir, vamos saber curiosidades de um assunto tão pertinente para o paladar brasileiro, e conhecer a diferença entre as torras de café.

Qual a diferença entre a torra clara e escura de café?

Torra clara e escura: como acontece o processo de torração?

Antes de entender a diferença entre torra clara e escura, é importante conhecer a torração em si.

Em continuidade, o gosto do café cru não é tão bom como o conhecemos. Assim, ele precisa passar por processos físico-químicos, para torná-lo com as características agradáveis. Dessa forma, o grão sofre um aquecimento por meio de um torrador. O processo tem até 12 minutos, com temperaturas acima de 180°C e abaixo de 240°C.

Esse calor gera transformações necessárias ao café: as moléculas de proteínas são quebradas, e ademais, os amidos viram açúcares.

Depois, eliminam-se os ácidos, a superfície é atingida pelos óleos e substâncias voláteis são liberadas, o que aromatiza o produto. Eles se modificam lentamente. Em paralelo, a pessoa responsável deve observar a transformação dos grãos, que pode ocorrer de diferentes maneiras.

Torra clara

A torra clara é ideal para quem gosta de um café mais leve. Pois, entre a torra clara e escura, a primeira possui mais presença da acidez cítrica no grão.

Com isso, no seu processo são preservados os óleos essenciais, o que gera uma bebida mais “aveludada”, ou seja, mais encorpada. Para quem gosta de cafés mais finos e delicados, essa é a pedida ideal, porque seus grãos não desenvolvem um amargor acentuado.

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Torra escura

Neste caso, a torra escura é aquela que torrou por mais tempo, o qual foi interrompida antes da queima dos grãos. Assim, seu gosto é menos ácido, com óleo na superfície e leve doçura.

Essa é a que está mais aproximada do café que normalmente é bebido no Brasil. Primordialmente, seu gosto é mais amargo e acentuado.

E a torra média?

Além das torras claras e escuras, também existe a média. Como o nome já diz, ela é o equilíbrio dos aromas e sabores, com acidez no ponto. Ela ocorre por meio de uma intensa caramelização dos açúcares e decomposição dos ácidos naturais.

Certamente, como observado, existem cafés para todos os gostos. Tem quem prefira mais doce e leve, outros gostam de sabores mais fortes e amargos. E há também quem goste do café sob medida e bem equilibrado.

De todo modo, é sempre recomendável escolher as melhores marcas para ter em casa ou na empresa, como o Café Fazenda Aliança, que conta com opções para diferentes personalidades.

Afinal, cada ser único gosta de uma bebida de acordo consigo mesmo, sem esquecer que o importante é apreciar um bom café, seja em momento de solitude ou com quem se ama.


Conheça os diferentes tipos de grãos de café

Conheça os diferentes tipos de grãos de café

Quando se toma sempre um mesmo tipo de café e, de repente, se experimenta o de outro lugar, a diferença notada pode não ser questão de preparo. Há um considerável leque de espécies de café, cada qual com sua característica mais marcante.

As espécies mais recorrentes são Arábica (Coffea arábica) e Robusta (Coffea canephora). Duas outras espécies são pouco conhecidas, a Coffea liberica e a Coffea excelsa. Todas as espécies apresentam diversas variações que, assim, oferecem um prato cheio de diferentes sabores, acidez e aromas aos apreciadores de café.

Confira, a seguir, um poucos mais das espécies mencionadas:

  • Arábica

A espécie mais recorrente tem suas características aprimoradas quando plantado acima de 1000 metros do nível do mar. Originária da Etiópia, a arábica requer cuidados maiores em relação às outras espécies, pois é mais suscetível às condições adversas de cultivo. Em grandes altitudes, recebe chuvas e sombras adequadas para que tenha maior qualidade.

Apesar de serem mais propensas a doenças, como a ferrugem, os pés de arábica são fáceis de serem cuidados e podados. Seus grãos, em estado de excelência, possuem menos cafeína e mais açúcares, o que o torna ideal para misturas diversas (os blends) e cafés gourmet

  • Robusta

Ao contrário da arábica, o grão de robusta é mais versátil às condições adversas de cultivo e, por isso, é a segunda espécie mais plantada. Vinda da África ocidental, a robusta suporta climas instáveis e altitudes mais baixas, em cerca de 600 metros. Possui maior teor de cafeína e, por isso, é também mais resistente a doenças. Como conseqüência direta, seu sabor é mais forte e amargo.

Um grão bem cultivado tem sabor bem encorpado e denso, porém de leve textura e acidez. Ideal para a produção de café solúvel e, também, ser tomado com leite ou creme.

  • Libérica

O café libérica surgiu como paliativa solução para uma infestação de ferrugem que destruiu as plantações de arábica no final do século XIX. As Filipinas foram o país pioneiro e exclusivo no fornecimento durante este período. Ao declararem independência dos E.U.A., sofreram com cortes dos americanos e a espécie não pode mais ser cultivada da maneira adequada.

Seus grãos não seguem padrão de forma ou tamanho, com aroma frutado e amadeirado. É uma espécie rara, mas ainda é possível encontrá-la com algum esforço.

  • Excelsa

O café excelsa cresce em grandes árvores e têm semelhança com amendoeiras, cultivada no sudoeste da Ásia.

Apesar de representar minúscula parcela nas vendas mundiais de café, o excelsa é usado em misturas por suas características únicas. Seu grão possui notas frutadas de azedo e torra. Recentemente, tem sido classificada como uma espécie de libérica pela forma de cultivo.