Cafés especiais estão sendo mais reconhecidos?

Cafés especiais estão sendo mais reconhecidos?

Para tentar compreender como está a relação do brasileiro com a segunda bebida mais consumida no país, perdendo apenas para a água, a ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café fez uma pesquisa. A ideia era saber como cada grupo de consumidores escolhe o seu café, se preferem os tradicionais ou os cafés especiais e o que avaliam ao comprar.

Para isso, a ABIC avaliou 180 respostas de 5.460 apreciadores e apreciadoras localizados em regiões que consomem muito café. São elas: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Brasília (DF), Curitiba (PR), Belém (PA), Uberaba (MG), Petrolina (PE), Feira de Santana (BA), Novo Hamburgo (RS), Caxias do Sul (RS), Maringá (PR), Blumenau (SC).

Os dados foram coletados entre 9 de agosto a 7 de setembro de 2021 e o nível de confiança é de 97%.

Os participantes foram divididos entre especialistas (que já fizeram cursos na área, com um entendimento maior), entusiastas (que entendem um pouco e são curiosos sobre a bebida) e público geral (que não entende e não busca informações sobre o café).

Veja quais foram as conclusões do estudo e descubra se os cafés especiais estão sendo mais procurados!

Consumo de cafés especiais

O consumo de cafés especiais/ superiores é maior entre os classificados com entusiastas, em relação ao público geral. O estudo mostrou que embora esse dado tenha sido observado, essa diferença de consumo em relação ao público, não se deu devido à renda. Segundo a pesquisa, tanto os classificados como público geral, quanto os entusiastas recebem entre dois e cinco mil Reais por mês.

Resumidamente, 59% dos especialistas optam por cafés especiais, 19% o gourmet, 13% o tradicional, 6% o superior e 2% o extraforte. Já entre os entusiastas, 21% compram cafés especiais, enquanto 35% compram gourmet, 25% o tradicional, 11% superior e 8% extra forte.

Por fim, o público geral compra: 40% o tradicional, 31% o extra forte, 14% o gourmet, 10% os cafés especiais e 5% o superior.

Com isso, é possível observar que os cafés especiais são atrativos até mesmo para o público que embora consuma bastante café, não se interessa em conhecer curiosidades ou se informar mais sobre a bebida.

Valor ainda importa

Outro estudo feito pela ABIC buscou saber o que as pessoas consideram na hora de comprar o café. Para isso, foram ouvidas 4.200 pessoas, das quais 1.890 eram homens (45%) e 2.310 eram mulheres (55%).

Dos participantes, 126 pertencem à classe A e ganham acima de 16.000 Reais, 571 estão na classe B e ganham de 5.300 Reais a 15.990 Reais. Outros 1.134 na classe C e ganham de 2.200 Reais a 5.299 Reais; 2.369 pessoas na classe D e recebem até 2.199 Reais. O nível de confiança é de 99% e a margem de erro de 2%.

O estudo comparou as respostas de 2019 para as de 2021, visando avaliar o que o consumidor considera na hora de comprar o café. Os resultados obtidos foram:

  • 31% em 2019 – 39% em 2021: Entre as marcas que preferem, escolhem a de menor preço;
  • 7% em 2019 – 21% em 2021: Compram a mais barata;
  • 21% em 2019 – 15% em 2021: Entre as marcas que preferem, compram qualquer uma;
  • 26% em 2019 – 12% em 2021: Compram a marca que preferem, independente do preço;
  • 6% em 2019 – 11% em 2021: Só compram o produto que está em promoção;
  • 3% em 2019 – 1% em 2021: Não tem critério.

E você? Quais as suas preferências? Você consome cafés especiais? Conte pra gente nos comentários e aproveite para conhecer os cafés especiais do Café Fazenda Aliança!